quinta-feira, 15 de setembro de 2011

90% dos funcionários dos Correios na Bahia aderem à greve nacional

Noventa porcento dos funcionários dos Correios baianos aderiram nesta quarta-feira (14), à greve, por tempo indeterminado nacional da categoria.

Segundo informações de Simone Soares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), os servidores reivindicam um piso salarial de três salários mínimos ou R$ 400 reais incorporados ao salário.

Ainda segundo a presidente, a decisão da greve foi tomada por conta da proposta oferecida pela presidente Dilma Rousseff a uma comissão da categoria que está há 44 dias em Brasília. “Ela ofereceu apenas 6.87% de aumento retroativo ao mês de agosto e R$ 50,00 reais incorporado ao mês de janeiro do ano que vem. Nós não gostamos de greve mas nossa reivindicação é justa”, disse Souza.

Sobre o funcionamento das agência, a presidente informou que a parte administrativa continua funcionando, assim como a entrega de remédios.

Nesta quinta-feira (15) os funcionários dos Correios realizarão uma passeata saindo da praça da Inglaterra, no bairro do Comércio. 

Contas não serão adiadas
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não haverá prorrogação de prazos de pagamentos de cobranças não recebidas em função da greve dos Correios. As datas de vencimento, esclarece a Febraban, são determinadas pelas concessionárias de serviços públicos e empresas emissoras dos boletos. 

Em comunicado, a entidade sugere que os clientes identifiquem os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação e, com essas informações, procurem as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos para solicitar a segunda via da cobrança. 

"A Febraban observa ainda que o DDA – Débito Direto Autorizado, serviço bancário disponível desde 2009, elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados", diz a nota. As informações são do G1.