O território do Sisal, mais conhecido como região Sisaleira
da Bahia,
está localizado no semi-árido nordeste do estado (a pouco mais de 200 km de
Salvador). O Sisal corresponde a principal fonte de renda desta região.
Na maioria dos povoados do município de Araci, não é
diferente, as famílias tem como principal fonte de renda, o Sisal,
caracterizado por sua resistência a seca, o Sisal é cultivado o ano inteiro.
Neste trabalho, são encontradas diversas funções, como:
Corte: O cortador usa uma faca para cortar a palha da
planta, que será transportada em um jumento até o Motor de Sisal, local onde
vai ser cevada, e assim separando a fibra, do resido. O cortador ganha em
média, R$ 60,00 a cada 1.000 kg de fibra.
Bote: o botador, recolhe a palha que o cortador deixa
próximo a planta, e transporta até o Motor de Sisal em um jumento. Ganha em
media, R$ 60,00 a cada 1.000 kg de fibra.
Cevada: o cevador é responsável por separar a fibra e o
resido existente na palha, ele pega uma palha por vez e introduz dentro da
maquina, a maquina tem varias laminas que rapidamente separa a fibra que será
comercializada. O cevador ganha em média R$ 80,00 a cada 1.000 kg de fibra.
Resido: O resideiro tem varias funções, como, colocar a
palha em uma espécie de banca, para que fique ao alcance do cevador, retirar o
resido separado da fibra e lançá-lo em um local que não atrapalhe, e separar a
fibra para que possa ser pesada. O resideiro ganha em média R$ 50,00 a cada
1.000 kg de fibra
Campeiro: O campeiro, é responsável por estender a fibra em
arames liso, pra que a fibra seque e possa ser comercializada. O campeiro ganha em média R$ 30,00 a cada
1.000 kg de fibra. O preço varia de acordo com cada firma.
Um quilo da fibra do sisal seco, é comercializado por em média
um real e quatro centavos (1,04), dependendo de cada comprador.
Veja outras imagens
Campeira estendendo fibra
Cortador cortando palha
Cevador cevando a palha
Botadora colocando a palha no jegue
Por Idelvan, foto Wilians Sousa