quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sisal, trabalho duro, renda pouca


O território do Sisal, mais conhecido como região Sisaleira da Bahia, está localizado no semi-árido nordeste do estado (a pouco mais de 200 km de Salvador). O Sisal corresponde a principal fonte de renda desta região.

Na maioria dos povoados do município de Araci, não é diferente, as famílias tem como principal fonte de renda, o Sisal, caracterizado por sua resistência a seca, o Sisal é cultivado o ano inteiro.
Neste trabalho, são encontradas diversas funções, como:
Corte: O cortador usa uma faca para cortar a palha da planta, que será transportada em um jumento até o Motor de Sisal, local onde vai ser cevada, e assim separando a fibra, do resido. O cortador ganha em média, R$ 60,00 a cada 1.000 kg de fibra.
Bote: o botador, recolhe a palha que o cortador deixa próximo a planta, e transporta até o Motor de Sisal em um jumento. Ganha em media, R$ 60,00 a cada 1.000 kg de fibra.
Cevada: o cevador é responsável por separar a fibra e o resido existente na palha, ele pega uma palha por vez e introduz dentro da maquina, a maquina tem varias laminas que rapidamente separa a fibra que será comercializada. O cevador ganha em média R$ 80,00 a cada 1.000 kg de fibra.


Resido: O resideiro tem varias funções, como, colocar a palha em uma espécie de banca, para que fique ao alcance do cevador, retirar o resido separado da fibra e lançá-lo em um local que não atrapalhe, e separar a fibra para que possa ser pesada. O resideiro ganha em média R$ 50,00 a cada 1.000 kg de fibra
Campeiro: O campeiro, é responsável por estender a fibra em arames liso, pra que a fibra seque e possa ser comercializada.   O campeiro ganha em média R$ 30,00 a cada 1.000 kg de fibra. O preço varia de acordo com cada firma.  
Um quilo da fibra do sisal seco, é comercializado por em média um real e quatro centavos (1,04), dependendo de cada comprador.
Veja outras imagens
 
Campeira estendendo fibra

 
Cortador cortando palha


  Cevador cevando a palha
Botadora colocando a palha  no jegue

Por Idelvan, foto Wilians Sousa