Já estamos cansados de ouvir falar que não é admissível empilhar brita,
areia, pedra ou restos construções em vias publicas isso fere o código
de postura e de alguma forma prejudica a acessibilidade do cidadão que
muitas às vezes têm que andar pela rua porque a calçada esta obstruída.
A Prefeitura ainda não desenvolveu uma política de fiscalização mais
severa sobre esse problema, mas tem disponibilizado uma equipe equipada
com pá carregadeira, caçambas e homens para fazer a retirada desse
entulho. A questão é, a equipe não dá conta, a cidade é grade e a
consciência da população em ajudar a manter as ruas limpas e organizadas
parece regredir, além disso, não existe uma preocupação por parte do
cidadão que está construindo em procurar a melhor forma, o local divido e
como empilhar seus materiais. O resultado disso é o que observamos
sempre em Araci, ruas quase intransitáveis.
Algumas pessoas dizem jogar o entulho na rua por não ter outra opção
de lugar e esperam da Prefeitura a retirada do mesmo imediatamente, já
em outras versões os construtores afirma que geralmente o local não é
suficiente para colocar os materiais que vão ser usado na construção e
os restos, sobrado como saída apenas o espaço das vias públicas. “Às
vezes a caçamba da Prefeitura demora até uma semana para pegar o
entulho, por isso é que aumenta tanto”. Comentou um pedreiro.
A Prefeitura garante que a equipe trabalha diariamente, o problema é
que a demanda é muito grande, surgem novos pontos todos os dias e para
piorar, os locais que foram tirados em um dia no outro tem entulho
novamente. Há caso que o construtor não informa a Prefeitura e o
entulho fica empilhado por dias, isso ocorre com frequência nos bairros
afastado do centro longe dos olhos da equipe de limpeza.
Nessa questão as responsabilidades ficam tramitando entre o poder
público e o dono da obra. Enquanto não for determinado quem será o
responsável pelo destino final desses entulhos e como o construtor deve
se comportar durante a sua construção, veremos sempre ruas com trechos
estreitos e muitos pedestres reclamando. Para resolver essa situação
basta definir responsabilidades públicas e políticas.
Fonte: Portal Folha