Uma família pobre de Monte Santo, teve os cinco filhos tirados de casa e entregues para a adoção. Tudo feito em tempo recorde, de um dia para o outro, e sem que os pais pudessem se defender.
Os filhos de Silvânia Maria da Silva e Gerôncio de Brito Souza foram dados para quatro casais de São Paulo. Foi tudo feito com muita rapidez no fórum de Monte Santo. As famílias paulistas chegaram em um dia, foram ouvidas pelo juiz e, no dia seguinte, voltaram para São Paulo levando, com elas, as crianças. Os pais biológicos e a promotoria de Justiça não estavam na audiência.
Por lei, sem a presença deles, o processo de adoção não pode sequer ser iniciado. O atual juiz de Monte Santo, Luiz Roberto Cappio, discorda, e ele tem uma lista de irregularidades que encontrou nos processos. “Não houve determinação de estágio de convivência.
Os pais biológicos não foram ouvidos”, diz ele. Para ele, o caso dos filhos de Silvânia e Gerôncio é só um exemplo do que acontece em várias comunidades do sertão da Bahia. “Se trata de uma quadrilha que atua para traficar crianças pobres aqui no sertão da Bahia?” “Sim. De forma planejada e profissional, habitual”.
Confira a matéria na íntegra exibida no fantástico
Da Redação
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