Certo que os grandes arrastões e os pesados trios elétricos são
atrações dos carnavais das grandes cidades, como aqui na Bahia é em
Salvador. Mas, nem por isso cidades do interior não se esquecem de
comemorar o carnaval, seja com poucas alegorias ou sem muito público,
essas comemorações flui bem na representação da data e marcam o quanto
está viva a cultura carnavalesca.
Essa sexta-feira (4) foi um dia de muita festa. Escolas da rede
pública de ensino e da rede particular fizeram suas comemorações. Alunos
e professores fizeram suas próprias fantasias, cada um criou sua
própria personagem, mascaras e enfeites, mas um detalhe chamou a
atenção: nada de músicas da atualidade, os ritmos que embalava a turma
na rua ou dentro do próprio colégio eram as tradicionais marchas
carnavalescas por possuírem letras domáveis e benéficas aos ouvidos dos
alunos. “As atuais músicas do carnaval geralmente incentiva a violência e
a rebeldia dos alunos, são letras que não combina com a realidade
educacional”. Garante a Professora Maria Cristina.
Carnaval da terceira Idade – Os idosos também
mostraram a energia contagiante de quem já viveram bons carnavais. Na
tarde dessa sexta-feira, um grupo de idosos atendidos pelo Centro de
Convivência Integrada – CIC da Secretária de Desenvolvimento Social
fizeram o carnaval na Praça Nossa Senhora da Conceição com direto a
chuva de papel picado, fitas, mascaras e muita dança também embalada
pelo som das marchinhas carnavalescas. A alegria expressada no rosto de
cada senhor e senhora que ali dançavam, mostravam quanto eles são tão
jovens de espírito mesmo com a idade quase limitável. Esse exemplo de
festejar o carnaval tão pacífico é um sopro esperançoso de que as
nossas festividade volte a ser o que era antes, sem violência, sem
drogas e sem alegria.
Veja algumas imagens
Alunos da Escola Ana Oliveira não economizaram na criatividade das fantasias
Fonte: Portal Folha