quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Fazendas antigas são relíquias que estão desaparecendo do meio rural de Araci.

Em toda sua extensão territorial o município de Araci é dividido por regiões demarcado por povoados a qual dão nome a essas regiões. Por sua vez as maiorias dos povoados existentes no município se originaram de fazendas que muitos anos antes das povoações, foram construídas por coronéis ou cidadãos comuns, que buscavam aqui nas terras do raso fartura e uma pecuária rústica, mas forte.

Hoje povoados como: Tingui, Caldeirão, Bela Vista, Quererá, Minador entre outros e além da sede do município, são alicerçados em terras de fazendas que há décadas atrás servia apenas para o cultivo da agricultura e a expansão da pecuária. Pouco desses lugares foram surgido por questão ou atrativo natural, alguns formados pela comodidade do espaço ou então por antigas aldeias a exemplo, o povoado do Rufino.

Porém essas evidências e pontos históricos estão desaparecendo com a chegada da modernização. Muitos casarões antigos hoje são um monte entulho em alguns lugares, outros tentam sobreviver e alguns estão debaixo de ruas e estradas. Algumas casas ainda estão de pé, a exemplo da Sede da Fazenda Serra na região de Caldeirão, a casa construída a cerca 100 anos resiste a chuvas e ao vento, graças a sua estrutura de madeira como esteios e pilares.

Outras fazendas não tiveram a mesma sorte e foram destruída por seus atuais dono ou pelo tempo, um exemplo é a histórica Fazenda Quererá que hoje os alicerces estão sob a moderna fazenda do Ex-Prefeito Zé da Fó.

Que mora na zona rural e conhece essas relíquias tenta de algum modo guardar as lembranças, principalmente se essas antigas fazendas forem bens da família. “Foi aqui que eu criei todos os meus filhos”. Conta o agricultor Alonso que preserva a velha casa que comprou juntamente com a pequena fazenda no ano de 65, quando tinha de 19 anos. Ele afirma que a casa da fazenda na época já era velha.

O fogão a lenha, o varandado, a casa de farinha artesanal são cômodos que serão coisas estranhas para as gerações futuras. Por isso há um apelo por parte de algumas pessoas que valorizam o passado materializado em ruínas hoje, “vamos preservar o que resta da história do nosso povo”.