Desde a última terça-feira (11) até essa quinta-feira (14) a comunidade de Tapuio que fica 26 km da sede do município de Araci viveu a semana de conscientização do combate ao mosquito da Dengue. Toda a equipe do PSF junto com alunos, professores e diretores das escolas João Pereira Pinho, Prisco Viana e a comunidade, se reuniram em uma única causa, todos prontos para falarem a mesma língua: o combate a dengue se faz a partir da união entre o poder público, a educação e a sociedade civil.

A campanha em Tapuio foi um projeto inicial do Enfermeiro Marcos Pinho, a qual apresentou a Secretária de Saúde que logo em mediato buscou parceria com a Secretaria de Educação. Essa comunhão de parcerias resultou numa semana de combate a dengue, evolvendo profissionais da saúde e da educação, além dos alunos e a comunidade local.
Depois da socialização da campanha os presentes fizeram uma passeata pelas principais ruas do povoado, os alunos com apitos e cartazes mostraram energia e deposição no combate ao mosquito. A Secretária de Saúde Carla Cristiane estava na passeata vestida na camisa da campanha e falou.
“A ordem é prevenção, temos que nos prevenir para evitar complicações no futuro”, disse a Secretária de Saúde Carla Cristiane falando da importância da mobilização. Para ela o combate é intensivo principalmente em épocas propicia ao desenvolvimento do mosquito. “O Calor e a chuva facilitam a reprodução do mosquito e é isso que estamos aqui combatendo” – concluiu Carla.

Segundo Alonso o monitoramento são feitos diariamente a cada duas casas todos os dias em todos os quarteirões, mas ele lamenta que para fechar toda a comunidade é preciso cerca de 40 dias, tempo em que a proliferação do mosquito pode aumentar gradualmente. “A comunidade precisa de um suporte de outro agente de endemias para que as visitas fiquem mais perto uma da outra”, comentou o Miranda afirmando que um agente não está atingindo as metas de atendimento aos quase 900 domicílios ativos na comunidade.
A comunidade de Tapuio já tem registro de um caso de dengue hemorrágica, quando um garoto foi internado e ficou alguns dias na UTI em Salvador em março de 2009. Alonso concluiu dizendo que enquanto a população estiver jogando a responsabilidade do combate a dengue para o governo e para os órgãos de combate, a mosquito não vai diminuir, ele pede a colaboração e a intensificação do combate também por parte da sociedade.
Conversamos também com o enfermeiro plantonista do PSF de Tapuio, Marcos Pinho que considera a dengue como um problema da saúde publica. Visando essa questão a prefeitura através da secretária de saúde tomou essa atitude de realizar essas campanhas de combate a dengue mo município, Tapuio teve o privilegio de dar o pontapé inicial na campanha. O enfermeiro descreveu os primeiros sintomas da dengue comum que começa de forma silenciosa através de febre, dores no corpo e nas articulações, cefaléia e manchas no corpo, já a dengue hemorrágica além de apresentar esses sintomas da comum ela apresenta ainda no paciente enterorragia, sangramento nas gengivas e em outras partes do corpo. “Vamos combater a dengue, ela não está apenas naqueles locais que sabemos, ela está nos locais onde menos esperamos”. Disse Marcos.(Informações do Portal Folha).